Dízimos e Ofertas

SOBRE DIZIMOS E OFERTAS

Nossa visão sobre dízimos e ofertas

A Importância da Contribuição Financeira na Vida Cristã
 
Contribuir financeiramente para a obra de Deus é uma prática que atravessa toda a Bíblia, sendo um ato de adoração e generosidade. Ao observarmos os exemplos bíblicos, entendemos que dízimos e ofertas refletem nossa fé e compromisso com o Reino de Deus. Vamos abordar esse princípio em três pontos-chave:
 
1. O Dízimo Antes da Lei: Um Ato de Adoração e Gratidão
 
O dízimo, como um meio de adoração a Deus, foi praticado antes da instituição da Lei mosaica. Dois exemplos importantes dessa prática nos ensinam que o dízimo é um ato de gratidão pela provisão divina.
 
  • Abraão: Em Gênesis 14:20, Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, em reconhecimento pela vitória concedida por Deus. Esse ato foi voluntário e demonstrou que Abraão reconhecia Deus como o verdadeiro provedor de todas as bênçãos.
  • Jacó: Da mesma forma, Jacó, em Gênesis 28:22, fez um voto de dar o dízimo ao Senhor de tudo o que recebesse, como sinal de sua confiança e gratidão por tudo o que Deus faria em sua vida.
     
Lição: Antes mesmo da Lei, o dízimo era uma expressão de fé e adoração, reconhecendo que tudo vem de Deus e que é um privilégio devolver parte disso para a obra divina.
 
2. O Dízimo na Lei: Sustento da Obra de Deus
 
Sob a Lei mosaica, o dízimo se tornou uma obrigação para o povo de Israel, servindo como meio de sustentar o ministério dos levitas e o serviço no templo.
 
  • A Ordem Levítica: Em Números 18:21, vemos que Deus ordenou ao povo de Israel que entregasse os dízimos para sustentar os levitas, que não tinham outra herança além do serviço ao Senhor. Isso demonstrava que o dízimo era fundamental para a manutenção da ordem levítica e para o funcionamento do culto a Deus.
  • A Exigência de Deus: Em Malaquias 3:10, Deus desafia Seu povo a trazer os dízimos à casa do tesouro, prometendo derramar bênçãos sem medidas. O dízimo, portanto, era visto como uma maneira de obedecer e honrar a Deus, reconhecendo Sua provisão e sustentando a obra do templo.
 
Lição: Durante o período da Lei, o dízimo era uma parte essencial da vida de obediência a Deus, sustentando a ordem levítica e garantindo que a adoração no templo continuasse.
 
3. O Dízimo no Novo Testamento: Um Ato de Adoração e Generosidade
 
Com a vinda de Jesus, a Lei foi cumprida (Mateus 5:17), e a contribuição financeira na igreja agora vai além da simples obediência à Lei. No entanto, o princípio do dízimo como adoração permanece, e sua prática está fundamentada em um ato de amor e generosidade.
 
  • Abraão e Melquisedeque: Uma Tipologia de Cristo: Em Hebreus 7, o autor faz uma profunda conexão entre Melquisedeque e Jesus. Ele explica que Melquisedeque, a quem Abraão entregou o dízimo, é uma figura de Cristo, o sacerdote eterno. Hebreus 7:1-3 destaca que Melquisedeque, “rei de justiça” e “rei de paz”, é uma tipologia do Messias que viria. Ao dar o dízimo a Melquisedeque, Abraão estava, em um sentido profético, adorando ao próprio Cristo, o sumo sacerdote eterno. O dízimo de Abraão, dado antes da Lei, se torna um símbolo de nossa adoração a Jesus, o verdadeiro Rei e Sacerdote. O ato de dizimar reflete nossa submissão à autoridade de Cristo e nossa gratidão por Seu governo em nossas vidas.
  • Jesus e o Dízimo: Em Mateus 23:23, Jesus critica os fariseus por focarem apenas no dízimo e negligenciarem os princípios mais profundos da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fé. No entanto, Ele afirma que não deveriam deixar de dizimar. Isso demonstra que Jesus reconhece o valor do dízimo como uma prática que reflete um coração adorador, mas ressalta que a obediência deve ser acompanhada de um compromisso com os princípios morais de Deus.
  • A Contribuição no Novo Testamento: Em 2 Coríntios 9:7, o apóstolo Paulo ensina que cada um deve contribuir “conforme propôs em seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria”. A prática de contribuir vai além do dízimo percentual; trata-se de uma expressão generosa de adoração e fé, onde somos chamados a entregar voluntariamente o que o Senhor colocou em nossos corações, confiando na Sua provisão.
  • O Exemplo da Viúva Pobre: Em Marcos 12:41-44, Jesus exalta a viúva pobre, que deu tudo o que tinha, demonstrando que a verdadeira adoração por meio da oferta não está na quantidade, mas na sinceridade e generosidade do coração.                          
Lição: No Novo Testamento, o dízimo e a contribuição são atos de adoração ao Senhor, pois assim como Abraão adorou a Melquisedeque (um símbolo de Cristo), nós hoje adoramos a Cristo, o Sumo Sacerdote eterno. Contribuir é um privilégio que reflete nossa fé, amor e gratidão por tudo o que Deus fez e faz por nós.
 
Conclusão: Contribuir é um Privilégio e um Ato de Adoração
 
Contribuir financeiramente para a obra de Deus continua a ser um meio poderoso de adoração e gratidão, assim como foi para Abraão ao dar o dízimo a Melquisedeque. No Novo Testamento, entendemos que Cristo é o cumprimento da Lei, e o dízimo se torna um ato de amor e adoração ao Senhor. Quando contribuímos com generosidade, estamos afirmando que tudo o que temos pertence a Deus e que temos o privilégio de participar de Sua obra.
 
Na Igreja Local, onde há transparência e objetivos claros de impactar vidas com o Evangelho, cada cristão é chamado a contribuir de maneira generosa e voluntária. Aqueles que não têm condições financeiras ainda podem oferecer seus talentos e tempo, adorando a Deus de outras formas. Em tudo, seguimos o exemplo da viúva pobre e de Abraão, dando com um coração adorador, confiando que Deus nos proverá todas as coisas.
 
Pr. Bruno Moraes

PIX: 56.881.431.0001-69

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